terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Recapitulando 2010

Ontem tive um pouco de dificuldade pra pegar no sono, então começou a vir a minha mente algumas memórias de tudo o que eu vivi em 2010. Resolvi então colocar tudo aqui para deixar registrado o que se passou num dos melhores anos da minha vida e poder recordar mais pra frente. Então pra quem tiver o interesse de ler, eu recomendo muita paciência, hehe.

Pois é, 2010 começou também cheio de promessas. Depois de seis semestres de faculdade finalmente consegui ser aprovado por média em todas as disciplinas. A recompensa seriam 3 meses de férias, iniciando-se na metade de dezembro.

2010 chegou como muitos outros anos chegaram. Eu celebrando com meus pais no apartamento de Rogério e Ana, podendo ver os fogos de todos os cantos da cidade. Em seguida era hora de bater o pé na Avenida e festejar até o dia amanhecer. E assim começou o primeiro dia do ano.

Não muito depois, era hora de seguir para Tamandaré. Depois de muito trabalho, conseguimos arrumar uma casa, não muito grande, não muito confortável, mas que tinha o necessário para atender nossos desejos. E assim sucederam-se duas semanas de muito sol, calor, bebida, música, arriação e etc. Num dos finais de semana podia-se contar quase 20 pessoas na casa, isso logo nos primeiros dias. Parecia que a casa não ia aguentar, mas ela se manteve firme até o final, mesmo alguém tendo roubado a bomba da casa um dia.

Foram duas semanas bem divertidas, pena que os magos André, Bat, Pedrinho e Abath não aguentaram o rojão e pularam fora depois do primeiro fim de semana, hehe. Acho que passar duas horas durante a madrugada num local escuro tentando desatolar o carro de Dudu os deixou cansados demais. Somente Ulysses e Victor Hugo tiveram fôlego para continuar na casa nos dias seguintes. Dias esses que foram bastante animados, graças às maluquices de Egmont, Cireno, Dentinho, Sherman e Baby que tentaram a todo custo, mas sem sucesso, colocar a nossa querida casa a baixo.

Não há como se esquecer do desespero de Zé Pedro tentando vender 7 abadás do show do fim de semana a 20 reais, quando os cambistas estavam vendendo a 15, 10 reais. E o miserável ainda conseguiu vender tudo. Buguno como sempre cagando pra tudo e pra todos, só queria saber de comer, beber e dar carrinho. Bodão que só dormia umas cinco horas por dia e quando acordava, a primeira coisa que fazia era beber uma cerveja. Assis sempre esculhambando todo mundo e fazendo pouco caso da nossa querida casa, indo almoçar e dormir no conforto da casa dele e nunca nos convidava. Souto com seu carro sempre disponível para nos levar pra todos os cantos na maior boa vontade. Falando em carro, o meu novamente me tirou do sério, com bateria arriando e o carai a quatro.

E como não podia deixar de mencionar, as negas que deixavam nossos dias de praia mais bonitos, apesar de não cozinharem e não arrumarem a casa (excetuando-se Laura e Maíra, e talvez Luana). De resto, Laurão, Carol, as Camilas, Bruna e Karen só queriam saber de farra. Pareciam estar querendo competir com as negas de Arcoverde, que por sinal foram muito hospitaleiras e nos acolheram em sua casa diversas vezes durante esse período. Por fim ainda tivemos a ilustre presença dos Rockstars Bobinho e Rabicoh para fazer um som com a gente durante alguns dias.

Voltando para Recife, era hora de descansar um pouco e aproveitar o fim do mês fazendo tudo o que eu tinha direito a fazer nas férias e, enquanto isso, fazer a contagem regressiva para o carnaval. Afinal, fim de janeiro siginifica início das prévias de carnaval. E numa delas tive a infelicidade de, pela segunda vez, ter meu carro arrombado e me ver afastado do meu querido som. Foi uma noite cabulosa. Talvez a pior do ano. Mas eu não podia me deixar abalar por conta disso, afinal era carnaval.

E carnaval sem os Doutores de Olinda não é carnaval. Mais uma vez o bloco mais querido da cidade saiu às ruas, liderado por Thiago Coxinha e sua trupe de médicos de plantão, desta vez contando com a participação especial de Denis, que mesmo estando na distande e fria Alemanha, pôde participar do carnaval através de uma bela foto que retratava toda a sua malandragem, e pegar todas pelas ladeiras de Olinda. As noites no Recife antigo também foram muito bem aproveitadas, até o último segundo, com a presença de toda a galera de Tamandaré e de Olinda para celebrar o fim de mais um carnaval.

Então era hora de descansar mais um pouco e contar os dias para a viagem ao Rio de Janeiro. Um fim de semana na casa da minha irmã, ao lado do meu querido sobrinho João Ernesto. Um fim de semana tranquilo, sem muito turismo, apenas dando algumas saídas para comer em certos lugares (caros pra cacete) e esperando o domingo chegar. Domingo este que seria muito especial. Novamente eu estaria frente a frente com o quarteto do Coldplay, desta vez na Praça da Apoteose. Nome que combina perfeitamente com o show que presenciei. Mais uma apresentação fantástica dessa banda genial para que eu me despedisse das férias em grande estilo. Mas como as férias ainda não haviam terminado, havia espaço para mais uma reunião na casa de Júlio com direito a muita cerveja, whisky e pitú até o sol nascer.

Então veio o mês de março. Era hora de botar a cabeça no lugar novamente e me concentrar para mais um semestre de faculdade, desta vez estava muito mais tranquilo devido ao sucesso do semestre anterior. Mas antes de começarem as aulas era preciso me inscrever para o programa de intercâmbio da faculdade. A Alemanha ainda era um sonho distante, mas atingível. Os ensaios com a banda Indieana ao lado de Renê e Cunhão não foram para frente devido à saída do nosso guitarrista Dênis. E com a minha possibilidade de viajar para a Alemanha também não daria para continuarmos com o projeto. Talvez seja essa a única coisa que eu me sinta chateado por não ter conseguido fazer, um show com a banda.

E as aulas começaram. Certamente Cálculo 4 era a disciplina que mais me ameaçava devido aos insucessos nas disciplinas anteriores, mas eu estava convicto de que desta vez eu me daria bem. As demais disciplinas não deveriam ser uma grande ameaça, mas também não deveriam ser menosprezadas. E os meses de março e abril seguiram com suas doses de estudo e farras. Um semestre muito bem aproveitado, desta vez com poucas partidas de dominó, mas muitas partidas de poker nas sextas na biblioteca do ctg junto aos companheiros Gerson, Andreas, Gustavo (que me fez perder muitos 5 reais nessas mesas de poker, incluindo uma mão que eu considero como a maior derrota já sofrida na minha vida). Foram também muitas tardes descobrindo o meu mais novo vício, açaí na tigela, sempre na companhia de Gustavo, ou de Béber, Kepler ou Hélio. O último açaí viria a ser o açaí da vitória, tendo tomado o açaí poucas horas antes da temida final de cálculo. As tardes no amigão regadas a uma cervejinha e porções de fritas para acompanhar os jogos da Champions League. Infelizmente não houveram muitas peladas na casa de Bruninho, mas as poucas que tiveram certamente foram muito bem aproveitadas. Apesar de Fernando, Paulo, Cabanne e Cecelo estarem sempre brigando pra ver quem dava mais show, acho que Deeennys foi sem dúvida o grande craque das peladas nesse período, hehe.

E mês de abril significa mês de semana santa. Nada como um bom feriado para a galera descansar ou encher a cara. Tive o prazer de passar o feriado na casa do grande amigo Thiago Vaz, com uma turma gente boa e tomando um Chivas.

À medida que os dias de maio se passavam, era hora de começar a avaliar a situação das disciplinas da faculdade e ver quais estavam tranquilas e quais necessitavam de mais atenção. Em meio a tudo isso, era preciso resolver as documentações do intercâmbio, pois eu havia sido pré selecionado. Era hora de decidir a faculdade que eu gostaria de ir, quais disciplinas cursar e etc. E se tem uma coisa que me tirou do sério nesse período foi isso. Tendo que correr o tempo todo atrás do coordenador do curso para que ele assinasse esse e aquele documento. No fim deu tudo certo e eu pude finalmente enviar todos os documentos para a Universidade de Braunschweig. Agora só me restava torcer e esperar.

Enquanto esperava, nada melhor para desviar um pouco a minha atenção do que a Copa do Mundo. Um mês inteirinho cheio de jogos legais para fazer a gente estudar menos do que devia. Nesse meio tempo tive o prazer de organizar uma festa de aniversário durante o jogo Brasil x Costa do Marfim e poder contar com todos os meus amigos e alguns parentes nesta grande celebração. Sem dúvida um dos melhores dias do ano.

Mas infelizmente o Brasil não venceu a Copa. Mas isso não era motivo para perder o interesse no evento. Não mesmo. No final tudo deu certo. Veio a minha carta de aceitação da Universidade de Braunschweig e agora era hora de esperar o semestre terminar e organizar tudo para a viagem. O final do período veio, apertando como sempre, mas consegui ser aprovado em todas as disciplinas. Sacrifiquei (em parte) o jogo do Brasil contra o Chile para estudar para a prova de PO2. Enquanto a faculdade estava deserta, ficamos eu Paulino, Tiozão, Gustavo e Gil na sala do D.A. com um computador ao lado acompanhando todos os lances do jogo. Para fechar o semestre com chave de ouro, acompanhei a grande final da Copa num barzinho em Aldeia com Gustavo e de depois tivemos uma noite de estudo intenso para a final de Cálculo 4 e ambos fomos bem sucedidos.

Era metade de julho quando tudo enfim acabou. Não precisava mais me preocupar com minha faculdade, apenas com os preparativos da viagem. O resto do mês passou como um foguete e agosto veio para eu fazer tudo que faltava e me despedir de todos. Foram vários fins de semana em lugares como o The Pub, acompanhando o som das bandas Papaninfa, Bora Johnny e Tio Fred na maioria das vezes na companhia do grande Coninho e de Ed. Fins de semana jogando dominó com André e Artur, saindo para tomar uma com Ulysses e Salemi e aproveitando meus últimos laças burguers.

Quando veio agosto todos voltaram à rotina, mas eu estava de férias ainda, apenas contando os dias para a minha viagem. Dormindo muito, comendo muito (muito açaí e laça búrguer), malhando muito, indo todas as sextas na faculdade para tirar onda da cara do povo que tinha aula e aproveitando para tomar uma cerveja no Bar do Cavanhaque, afinal eu precisava começar a beber cerveja. Foram muitas sextas divertidas ao lado dos companheiros já citados e outros como, Bil, Preá, Fábio, Arthurzinho, Rafael, Luís, Buba e etc.

Por fim chegou setembro e era hora de fazer as despedidas. A última sexta no cavanhaque. O último show da Papaninfa, da Bora Johnny, a última noite no the Pub, a última partida de poker, último dia de praia tomando uma cervejinha ao lado do grande Júlio, o último rodízio de carne, a última reunião com a família, última reunião com os amigos, o último almoço no Bode, e por fim, o último Laça Coração, minutos antes de eu embarcar para a Europa.

Daí pra frente o resto vocês já sabem, então melhor parar por aqui porque eu já me demorei por demais. Aos que não foram mencionados saibam que vocês também são muito queridos e considerados pela minha pessoa. Espero que não fiquem chateados, hehe.

Sem dúvida foi um ano genial.

Um comentário:

  1. "E como não podia deixar de mencionar, as negas que deixavam nossos dias de praia mais bonitos, apesar de não cozinharem e não arrumarem a casa (excetuando-se Laura e Maíra, e talvez Luana)."

    Não sei REALMENTE como vocÊs conseguiram sobreviver até a minha chegada para ajudar Luana, tive pena dela quando entrei naquela casa! uaheihaiheiuahauae

    Elvis, você vai fazer falta esse ano. Logo esse ano que a casa é A MELHOR de todas. É AQUEEEEELA casa. Com certeza, lembraremos de você!

    beijoooooooos

    ResponderExcluir