domingo, 8 de abril de 2012

Euro Reise - Estocolmo II

Pois bem, continuando os relatos de Estocolmo, no dia seguinte a turma já estava indo embora. Quem mandou eu atrasar em um dia a chegada. Acabei ficando pouco tempo com eles. Mas Rominho ia voltar para Braunschweig comigo, então tivemos um dia para turistar pela cidade. Dessa vez sem free tours ou pub crawls.

Mas eu pude economizar algumas estalecas suecas pegando a passagem de ônibus de turismo da turma, pois eles haviam comprado um tíquete que valia por três dias. Assim dava pra rodar pelos pontos mais interessantes da cidade sem precisar gastar horas e energia caminhando.

A primeira parada do dia acabou sendo num museu que foi construído para abrigar um navio de guerra sueco do século XVII, o Vasa. Tal qual o Titanic esse navio afundou em sua primeira viagem, só que o caso dele foi ainda pior, pois ele afundou na própria baía de onde havia saído. Na metade o século passado o navio foi localizado no fundo da baía praticamente intacto. Foi feito então um dos maiores resgates náuticos da história. Assim o museu conta toda a história do navio, de como foi que ocorreu seu naufrágio e como foi o processo de resgate e restauração do mesmo. Além disso o museu fala sobre a história de como era a Suécia no século XVII. Um lugar que realmente vale a pena visitar.


Ao longo do dia ainda visitamos mais alguns museus menores, como um museu de artes naturais, um pequeno oceanário, passeamos pelo centro onde eu pude comprar meus souvenires (mais um copinho pra minha coleção, hehe). O dia estava muito bonito, com o sol de verão brilhando intensamente e a temperatura bem agradável. Depois fomos para a estação rodoviária para que Rominho pudesse ficar descansando um pouco enquanto eu passava mais umas duas horas passeando pela cidade e aproveitando pra tirar mais algumas fotos. Estocolmo é uma cidade que vale a pena explorar por uns três dias, principalmente no verão.




Depois do passeio me reencontrei com Rominho na estação, aguardamos a saída do nosso ônibus que levaria quase duas horas para chegar até o aeroporto, onde viraríamos mais uma noite esperando o voo da Ryanair que sairia de manhã cedo. Nada como mais uma noite mal dormida num aeroporto. Mas pelo menos dessa vez eu não havia perdido o voo.

No dia seguinte estávamos de volta a Bremen, de onde pegaríamos mais um trem para Braunschweig. Eu agora estava disposto a descansar um pouco por lá. Depois dos apuros pelos quais em passei em Edimburgo, voltar a Braunschweig não podia ser mais prazeroso.